[ DROPS ]
“Choveram, naquela tarde, pétalas murchas e flores inteiras, quase frescas,
caindo muito devagar – porque as corolas vinham rodopiando no ar, em festa,
como se uma mão invisível as estivesse fazendo rodar no céu, uma por uma.
Os que assistiam ao inusual dilúvio florido tinham lágrimas nos olhos,
mas não se podia dizer se era de felicidade ou de algum efeito daninho da luz do sol,
por se estarem esforçando a olhar o firmamento para verem a precipitação das flores.(...)
a rara chuva de flores era realmente assombrosa (...)”
O Profundo Silêncio das Manhãs de Domingo, Manuel Jorge Marmelo
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