'soon this space will be too small and I'll laugh so hard that the walls cave in then I'll die three times and be born again in a little box with a golden key and a flying fish will set me free ... soon this space will be too small and I'll go outside and I'll go outside'... lhasa de sela
fragilidade e coragem. humana, demasiado humana.
eu aqui e tu longe, eu aqui, sozinha no meio desta gente, sentada contigo no pensamento, ao mesmo tempo em que leio e, heroicamente, sublinho: 'there is rust in my mouth, the stain of an old kiss'. eu aqui, selvaticamente presa a desejos e imagens que não posso partilhar, eu aqui e tu longe... you keep me waiting for the promise that is mine*
I have gone out, a possessed witch,
haunting the black air, braver at night;
dreaming evil, I have done my hitch
over the plain houses, light by light:
lonely thing, twelve-fingered, out of mind.
A woman like that is not a woman, quite.
I have been her kind.
I have found the warm caves in the woods,
filled them with skillets, carvings, shelves,
closets, silks, innumerable goods;
fixed the suppers for the worms and the elves:
whining, rearranging the disaligned.
A woman like that is misunderstood.
I have been her kind.
I have ridden in your cart, driver,
waved my nude arms at villages going by,
learning the last bright routes, survivor
where your flames still bite my thigh
and my ribs crack where your wheels wind.
A woman like that is not ashamed to die.
I have been her kind.
'e se, mesmo depois do fruto por inteiro, aquando a tua ausência, no meu corpo teimosamente persistir esta inscrição inacabada?'
*magnetized, laura veirs
[e sai um draft de 3/15/08]
edit post
[universo paralelo/narcótico ou ajudinha ao entorpecimento]
‘... And if a double-decker bus crashes into us to die by your side, is such a heavenly way to die and if a ten-tonne truck kills the both of us to die by your side well the pleasure, the privilege is mine… take me anywhere, I don't care, I don't care, I don't care’
os pensamentos flutuam entre o divórcio dos meus pais; a minha condição profissional; a venda da nossa casa; a segunda parte do seminário (60 minutos absolutamente intragáveis, entre testemunhos e momentos de auto promoção roubados à força pelos colegas ‘os profissionais do ensino’ aqueles que entram numa sala de aula todos os dias!!...); o telefonema que não fiz para partilhar o sonho da noite anterior: entre gargalhadas verdadeiramente sentidas, um dente partido e uma colher de arroz de feijão (estes sonhos pela sua peculiaridade estão todos devidamente registados...um dia quem sabe); as telas que me faltam terminar até ao final da semana; a consulta de terça-feira; tu que me esperas para jantar... o resto da vidinha, e o que não me apetece....não me apetece sentir, a continuar assim ainda cuspo o coração pela boca!!
pronto, poderia ter sido pior.
a sensação de que se pode morrer dentro de uma caixa de lata e vidro não é muito diferente da sensação de que se pode morrer quando tranquilamente lemos um livro ou contemplamos uma coisa bela... estamos sempre prontos para morrer... morreremos ponto. e nenhuma vida ou a hipótese de viver outra e outra vez anula esta terrível angústia de (im)possibilidade.
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