21:30, teatro maria matos, plateia, segunda fila, lugar B-3
não há Diogo Infante mas um Hamlet que representa as nossas contradições e angústias...
[Qual é então a essência do seu Hamlet?
Prende-se com aceitar algo que para mim é complicado e se relaciona com as minhas limitações, não só as cognitivas mas sobretudo as físicas. Com a minha finitude, a minha mortalidade. Relaciona-se com a consciência de que a minha essência se esgota no acto da morte. Hamlet violenta-se e obriga-se ao confronto com essa realidade. A partir do momento em que ele reconhece que nunca mais vai ver o pai tem, em termos simples, duas opções: ou age e mata, ou mata-se porque então nada faz sentido.]
in, Jornal Letras 13 Set. 2007
«Vai procurar a minha senhora e diz-lhe que, por mais pintura que ponha no rosto, é a este estado que irá chegar. Fá-la rir disso.»
*estamos todos juntos a representar no mesmo palco!
Teatro Maria Matos - Hamlet, de William Sakespeare, com encenação de João Mota. Tradução de Sophia de Mello Breyner.
Com:Albano Jerónimo, Alexandre Lopes, Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Diogo Infante, Gonçalo Ruivo, Hugo Franco, João Ricardo, João Tempera, José Oliveira, José Pedro Caiado, Miguel Sermão, Natália Luíza e Raúl Oliveira.
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