estou sentada sobre as ervas.
Todo o seu corpo é de água.
'soon this space will be too small and I'll laugh so hard that the walls cave in then I'll die three times and be born again in a little box with a golden key and a flying fish will set me free ... soon this space will be too small and I'll go outside and I'll go outside'... lhasa de sela
e persuadia-se de que era equilíbrio a fenda que, em si mesma, assim abria.
quando o corpo era já só um excesso que lhe pesava e,
em baixo,
havia aqueles que a olhavam,
ela não caía,
*a maior parte das vezes sem galochas.
este blog é a relação do que se faz ou do que sucede nos meus dias
um diário, portanto.
sobre mim, para mim...
e para mais uns quatro ou cinco que andam por aí.
em resposta à questão do tratado
não há Diogo Infante mas um Hamlet que representa as nossas contradições e angústias...
[Qual é então a essência do seu Hamlet?
Prende-se com aceitar algo que para mim é complicado e se relaciona com as minhas limitações, não só as cognitivas mas sobretudo as físicas. Com a minha finitude, a minha mortalidade. Relaciona-se com a consciência de que a minha essência se esgota no acto da morte. Hamlet violenta-se e obriga-se ao confronto com essa realidade. A partir do momento em que ele reconhece que nunca mais vai ver o pai tem, em termos simples, duas opções: ou age e mata, ou mata-se porque então nada faz sentido.]
in, Jornal Letras 13 Set. 2007
«Vai procurar a minha senhora e diz-lhe que, por mais pintura que ponha no rosto, é a este estado que irá chegar. Fá-la rir disso.»
*estamos todos juntos a representar no mesmo palco!
Teatro Maria Matos - Hamlet, de William Sakespeare, com encenação de João Mota. Tradução de Sophia de Mello Breyner.
Com:Albano Jerónimo, Alexandre Lopes, Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Diogo Infante, Gonçalo Ruivo, Hugo Franco, João Ricardo, João Tempera, José Oliveira, José Pedro Caiado, Miguel Sermão, Natália Luíza e Raúl Oliveira.
está dito então!
Egon Schiele, Standing Male Nude with Red Loincloth, 1914
Egon Schiele, Embrace. 1917
Ele disse: Sou um rio exacto.
Agora na varanda
cada um na sua varanda
pedindo: Um pouco de ar entre nós.
Ela disse: Escrevo palavras nos muros que pensam em ti.
Ele disse: Eu corro.
De telefone preso entre o rosto e o ombro
para que ao menos se libertassem as mãos
cada um com as suas mãos libertas.
Ela temeu o adeus, disse: Sou uma cidade esquecida.
Ele riu.
Filipa Leal, A cidade líquida e outras texturas
[de volta a casa, ponto de situação da nossa silly season]
estrada Mogadouro-Miranda do Douro, Junho 2007
percurso pedestre Miranda do Douro- São João das arribas, Junho 2007
uma paisagem rude e imponente tantas vezes decorada pelas copas de laranjeiras, limoeiros, olivais e vinhas
início do percurso pedestre Vale da Ribeira do Mosteiro, Junho 2007
Penedo Durão, Junho 2007
percurso pedestre Agarez-Arnal, Agosto 2007
cascata do arnal , Agosto 2007
rio Olo e ponte medieval, Agosto 2007
Strange infatuation seems to grace the evening tide.
I'll take it by your side.
Such imagination seems to help the feeling slide.
I'll take it by your side.
Instant correlation sucks and breeds a pack of lies.
I'll take it by your side.
Oversaturation curls the skin and tans the hide.
I'll take it by your side.
tick - tock, tick - tock, tick - tock
tick - tick - tick - tick - tick – tock
I'm unclean, a libertine
And every time you vent your spleen,
I seem to lose the power of speech,
Your slipping slowly from my reach.
You grow me like an evergreen,
You never see the lonely me at all
I...
Take the plan, spin it sideways.
I...
Fall.
Without you, I'm nothing.
Without you, I'm nothing.
Without you, I'm nothing.
Take the plan, spin it sideways.
Without you, I'm nothing at all.
Placebo (and David Bowie)