[Heidegger, The special One, a teoria da complexidade e a minha ignorância]
olhando para os volumes que trazia na mão, exclamei: ‘vais comprar esse livro?? sobre o Mourinho??porquê??’
ele, com a tranquilidade que lhe é tão característica, responde: ‘porque a questão do paradigma da complexidade me interessa.’
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interrompendo a sua e a minha leitura,
ele: ‘desculpa, então se, “ser-no-mundo é a constatação de que acção é primária, no-mundo estamos sempre e já envolvidos , a agir.” isso implica que estamos sempre a agir sem necessariamente reflectir no que estamos a fazer? então e quando ponderamos as nossas escolhas, isto também se aplica?’
eu: [espantada, até gaguejei (sim, porque afinal, ele estava a ler “aquele livro”)] '... sim..., ... sim, mesmo quando decides por um caminho pode surgir sempre algo que pode não ter sido ponderado e aí, reages. A nossa relação primária com o mundo é de utilidade.'
ele: 'pois, também já li essa questão da utilidade, e gostava de discutir aqui uma coisa...'
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útil-útil-seria-eu-reduzir-a-minha-arrogância!