'soon this space will be too small and I'll laugh so hard that the walls cave in then I'll die three times and be born again in a little box with a golden key and a flying fish will set me free ... soon this space will be too small and I'll go outside and I'll go outside'... lhasa de sela

[Heidegger, The special One, a teoria da complexidade e a minha ignorância]



olhando para os volumes que trazia na mão, exclamei: ‘vais comprar esse livro?? sobre o Mourinho??porquê??’

ele, com a tranquilidade que lhe é tão característica, responde: ‘porque a questão do paradigma da complexidade me interessa.’

......

interrompendo a sua e a minha leitura,

ele: ‘desculpa, então se, “ser-no-mundo é a constatação de que acção é primária, no-mundo estamos sempre e já envolvidos , a agir.” isso implica que estamos sempre a agir sem necessariamente reflectir no que estamos a fazer? então e quando ponderamos as nossas escolhas, isto também se aplica?’

eu: [espantada, até gaguejei (sim, porque afinal, ele estava a ler “aquele livro”)] '... sim..., ... sim, mesmo quando decides por um caminho pode surgir sempre algo que pode não ter sido ponderado e aí, reages. A nossa relação primária com o mundo é de utilidade.'

ele: 'pois, também já li essa questão da utilidade, e gostava de discutir aqui uma coisa...'


.......

útil-útil-seria-eu-reduzir-a-minha-arrogância!

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