Fiz referência neste espaço à IGV em outubro de 2006, volto a fazê-lo hoje, o primeiro dia de campanha. Já li, ouvi e discuti muito sobre o assunto. Já pensei muito sobre o assunto. Continuo, tal como há oito anos, a defender a despenalização da mulher que aborta. Lamento voltar a ser chamada a posicionar-me face a uma questão que considero puramente legal.
Desanimam-me os radicalismos, alegram-me os debates civilizados.
Desanimam-me os radicalismos, alegram-me os debates civilizados.
- Os argumentos do Não sustentam-se nas suas premissas?
Não.
- Os argumentos do Sim sustentam-se nas suas premissas?
Não.
- Alguma das posições apresentadas se sustenta em argumentos racionalmente válidos, neste sentido, capazes de excluir os argumentos contrários?
Não.
Não.
- Os argumentos do Sim sustentam-se nas suas premissas?
Não.
- Alguma das posições apresentadas se sustenta em argumentos racionalmente válidos, neste sentido, capazes de excluir os argumentos contrários?
Não.
- Existe uma clara inconsistência nos argumentos das duas posições?
SIM.
-Analisados os argumentos que sustentam as duas posições podemos afirmar que, na generalidade, ambos se sustentam em sentimentos e predisposições subjectivas?
SIM.
- A lei existente no nosso país é absolutamente inconsistente?
SIM.
- Do reduto da minha subjectividade - pergunto e respondo, alterar a actual lei possibilita uma mudança neste estado de coisas?
SIM.
-Analisados os argumentos que sustentam as duas posições podemos afirmar que, na generalidade, ambos se sustentam em sentimentos e predisposições subjectivas?
SIM.
- A lei existente no nosso país é absolutamente inconsistente?
SIM.
- Do reduto da minha subjectividade - pergunto e respondo, alterar a actual lei possibilita uma mudança neste estado de coisas?
SIM.
não alterar nada, é continuar mergulhado na inconsistência, assim não!
Sem comentários:
Enviar um comentário